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Porque municipalizar a rodovia PR412

 



A cada temporada de verão, com a chegada dos turistas e as longas filas que se formam nos caminhos para as praias e os balneários de Pontal do Paraná, o projeto de municipalizar a rodovia estaduais PR412 que cortam o município do litoral paranaense ganha força sempre que aparecem os problemas de mobilidade que a cidade precisa superar e quando a manutenção não está em dia por parte do governo do Estado e que até hoje não construíram um simples acostamento no trecho entre o balneário Shangrilá a Pontal do Sul.

A municipalização, cogitada faz muitos anos, vem ganhando força e faz parte dos planos e idéias de Marcelino A Kobata desde 2012 quando já participava como assessor parlamentar. Para o município, é a forma encontrada para realizar a manutenção e atender às demandas da população de forma mais rápida, pois todas estão no perímetro urbano do município.

A administração municipal conseguiria fazer mais rápido, mais barato e melhor porque está mais próximo da rodovia ou do problema. A PR-412 é a via mais problemática dentro da cidade. A rodovia estadual mais movimentada do litoral paranaense, no trecho que liga praia de leste a Pontal do Sul, virou, há muito tempo, uma via urbana, e principal avenida comercial do município.

Municipalizada, a PR-412 poderia sofrer as intervenções necessárias para dar mais segurança aos usuários. Além disso, seria melhor fiscalizada, porque o Estado tem uma vasta malha viária para cuidar, em todas as regiões do estado, e enfrenta problemas de estrutura e pessoal para dar conta dessa tarefa. Se já é uma via urbana, seria lógico municipalizar a PR-412.

Contudo, só fazer a transferência oficial não resolveria as demandas e nem removeria os gargalos que todos os usuários conhecem. Seria necessária uma forte ação da prefeitura, para solucionar os problemas como filas e má conservação. E principalmente arrumar os passeios ao longo dos 23 Km desta rodovia transformada em avenida comercial. Pois o recuo de 15 MT tanto do lado direito como do lado esquerdo da rodovia podem ser administrados e executados pelo município sem interferência do estado. Assim o principal corredor daria uma nova cara com a devida urbanização de toda extensão. As vias laterais poderiam ser arrumados e urbanizado, os calçamentos, as praças e a frente de cada estabelecimento comercial. O paisagismo e as placas e publicidade, totens, outdoor, entre outras coisas.

Artigo de Marcelino A Kobata 

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